História
A KULIMA nasceu em 1984 em ligação com uma ONG francesa (Bioforce) no período da Guerra Civil em apoio aos refugiados, a fim de criar para eles condições de reassentamento definitivo em áreas mais propícias.
Á 3 de Maio de 1990, a KULIMA vem a ser reconhecida pelo então Ministério de Cooperação, como uma ONG Nacional. E, em 1995, foi reconhecida juridicamente pelo Ministério da Justiça, para operar oficialmente em todo território nacional.
Temos catalogados 30 anos de experiência no desenvolvimento socio-económico integrado, assim como 20 anos de treinamento e apoio ao Movimento Associativo Moçambicano. Já implementamos projectos de desenvolvimento em todas Províncias do País, cobrindo mais de 63 distritos. Em cada uma das Províncias, a população e os governos locais reservam elevada estima e consideração para com a KULIMA, devido aos objectivos claros e concretos e as metas atingidas.
Pré – Kulima : 1974 -1984. Neste período, o Sr. Domenico Liuzzi, fundador da Kulima e actual Director Nacional se encontra engajado em programas “revolucionários” com o novo Governo de Moçambique, realizando programas de Alfabetização e educação dos Adultos e programas comunitários de desenvolvimento rural integrado. A partir do ano 1980, por orientações Governamentais, juntamente com o P. Prosperino, facilitou o processo de criação das Zonas Verdes na Cidade de Maputo e outras cidades do País.
1984 – 1993 : Durante a Guerra Civil, com a Kulima já constituída e financiada principalmente pela União Europeia e outras Embaixada, como foi o caso da frança e da Alemanha, começou a realização de grandes programas de Emergência e Desenvolvimento rural integrado, a partir a Província de Inhambane, e espalhando as actividades na Província de Sofala e Maputo. Uma forte e constante contribuição foi a participação na Sociedade Civil Moçambicana para favorecer o Acordo de Paz em Roma e o suporte à criação do movimento Associativo em Moçambique.
1994 – 1999 : O Post Acordo de paz e as eleições livres no país levou a Kulima a se engajar. ,mesmo permanecendo nos programs de Desenvolvimento Rural, aumentou os seus serviços na Promoção Social da Mulher e das crianças, com programas de Adopções à Distância, com programas de crianças da Rua, e com a integração progressiva da mulher. Em 1998 executou o primeiro programa de luta contra o HIV-Sida juntamente com a UNAIDS e o MISAU.
2000-2003 : Anos de engajamento na Emergência intervindo nas grandes inundações do Sul do país, Maputo e Gaza e nas Cheias do Rio Zambeze. A Kulima assume um caracter de Coordenação, favorecendo a participação de inúmeras outras ONG’s internacionais e nacionais, na realização de programas sociais. Assim se trabalhou com muitas parcerias de doadores, assegurando que o programa pudesse vir ao encontro de todos os necessitados, com a construção de casas infra-estruturas sociais, em Maputo, na Matola, em Gaza e nas Provincias de Sofala e Manica.
2001 – 2014 : A KULIMA, para além das actividades imediatas para a melhoria das condições das populações afectadas pelas cheias, continua a trabalhar no meio rural de modo a transformar os programas de emergência em programas de desenvolvimento. Isto é, tornar as actividades à curto prazo no âmbito da emergência, em programas permanentes e de combate à pobreza absoluta.
As suas actividades se espalharam em todas as Províncias de Moçambique, mantendo uma sólida presença logística e operativa, com excepção da província do Niassa, cuja presença é ainda saltearia e contando com Equipas técnicas e de gestão, e escritórios em dez províncias do País.