Editorial de Abril

 

A nossa contribuição para Moçambique sair dum estado de pobreza absoluta

rumo a desenvolvimento sustentável

 

Gostaria nesta ocasião post festas de Pascoa e de celebração do Ramadan, de oferecer para a vossa reflexão umas conclusões do estudo que a OMR, realizou com a participação do Dr. Mosca e seus colaboradores e que ainda vai ser completado, sobre a situação de crescimento económico de Moçambique.

Eis alguns pronunciamentos significativas para aprofundarmos juntos!

 

Moçambique é um país estruturalmente e a longo prazo dependente...

No entanto, devido aos choques climáticos, crises económicas externas e internas, situações de conflito, etc., pode-se considera que Moçambique é um país em risco permanente, e de ser muito dependente...

 

Quadro completamente diferente de como é pintado por estruturas do Governo!

 

Apesar de o nível geral de dependência estimado e mensurado pelo IDEx, a situação pode agravar-se quando acontecem fenómenos causadores de desequilíbrios, mesmo que sejam de curto prazo (menos de três anos), como foram a pandemia COVID-1931, as dívidas ocultas, os choques climáticos de elevada intensidade e frequência (ciclones e secas), os conflitos armados32 e a guerra NATO/Ucrânia – Rússia33.

Nestes períodos, os níveis de dependência aumentam conjunturalmente, traduzindo-se em ajuda alimentar de emergência, o crescimento económico abranda (ou torna-se negativo), o empregoe a pobreza aumentam, a inflação dispara, emergem desequilíbrios macroeconómicos, o que revela uma limitada capacidade de resposta aos choques externos através dos recursos internos.

 

A classificação de Moçambique deve ser ponderada pelo facto do investimento, do crescimento e estabilidade macroeconómica, da pobreza e do abastecimento alimentar de emergência dependerem em grande medida de fatores externos. 

 

As instituições, sobretudo o Estado, revelam elevada ineficiência e ineficácia, falta de transparência, desvio ou má aplicação de fundos e corrupção, o que agrava sobremaneira a dependência através do atrofiamento do desenvolvimento económico, do sector empresarial, do afunilamento da estrutura produtiva e da acumulação no exterior, do aumento da pobreza e das desigualdades sociais e territoriais.

 

A questão essencial reside nas alianças entre o capital externo e os grupos de interesses que dominam os centros de decisão política e económica assente na distribuição interna dos recursos e na aplicação de políticas públicas, sem considerar uma estratégia global de desenvolvimento que beneficie o país e os cidadãos.

 

Este texto, produzidos por especialistas, permantemente dedicados à leitura economica do Moçambique nos faz entendre que estamos ainda muito longe dos paises em desenvolvimento e que na escala das Nações ocuamos ainda um dos postos ultimos!!! Ao mesmo tempo nos convida a refletir sobre a nossa atitude de serviço humanitário através da execução dos nossos programas. Somos chamados a contribuir para o desenvolvimento do Pais e não para o seu retroceder e mantermo-nos subdesenvolvidos!

Somos conscientes que os nossos programas de desenvolvimento são uma gota no oceáno da vida da Nação Moçambicana! Somos conscinetes, mas contudo, não podemos ficar desanimados perante tanta negatividade que se manifesta no dia a dia no nosso País.

A nossa acção, mesmo pequena, deve dar frutos palpaveis de desenvolvimento, deve manifestar que, quanto realizamos, está em harmonia com as melhores praticas de desenvolvimento e se devem tornar modelos de imitação da parte de todos que se encontram engajados na luta contra a pobreza absoluta.

A nossa acção, mesmo pequena e muitas vezes limitada no tempo, deve produzir resultados concretos e ajudar a modificar o estado de pobreza nas comunidades rurais para uma vida mais sustentável e de confiança futura. Nisso, os jovens devem sentir que a presença deles no campo é importante e que não si sintam alienados da vida rural, engajados em inovações e responsabilidaes que geram riqueza e os motiva a ficar no campo!

O ambiene rural não pode se esvaciar dia a dia, tornando-se um fantasma de poucas pessoas que vivem de sustento, com fundos que vem de fora e com findos de pessoas que vivem das cidades ou na África do Sul. A terra é rica e, se bem aproveitada, pode sustentar os que vivem da terra. Deverão ser os camponeses a sustentam os outros que vivem nas cidades com salários de pobres e escravizados por trabalhos pouco remunerados.

A vida do campo deve ser de novo valorizada e colocada como simbolo de bem-estar e de vida serena e desejada!

Nisso, os nosso programas devem fazer a diferença! O nome KULIMA deve ressoar em todos os cantos da vida rural onde estamos a trabalhar e ser um ponto focal de real desenvolvimento!

 

Façamos pouco... mas bem feito e de impacto!

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Um abraço forte, 

Domenico Liuzzi,

Director Nacional da KULIMA.

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